JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO JÚNIOR

JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO JÚNIOR

MEMBRO RFETIVO

DRETOR DO DEPARTAMENTO DE MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

CADEIRA 39 – PATRONO: TOM JOBIM

 

Sou Beto Toledo (José Roberto de Toledo Júnior), músico, letrista e poeta.

Nascido em Guaratinguetá no inverno de 66, de família musical, especialmente a família paterna Toledo, tive a felicidade e a honra de ser aluno do Professor Silvio Marcondes, meu Mestre de Língua Portuguesa no Colégio Técnico Industrial – UNESP, de Guaratinguetá.

O Professor Silvio Marcondes com seus recitais de “Os Lusíadas” de Camões e de outros tantos poetas, me despertou para a escrita em suas aulas.

Logo comecei a compor meus textos e depois, já na fase adulta, juntei música e poesia, o que realmente me realiza atualmente.

Mas eu sou um artista contido, tenho de dizer. Talvez por ter nascido bem ao pé da Serra da Mantiqueira, quase divisa com Minas, “eu me ponho sempre a meditar, pela mania da compreensão”, como disse Gilberto Gil.

Tenho grandes mestres letristas na música brasileira, especialmente os que fazem parte do Clube da Esquina, movimento de música consagrado mundialmente vindo das Minas Gerais. Entre meus mestres letristas estão Ronaldo Bastos, Márcio Borges, Murilo Antunes e Fernando Brant.

No início dos anos 2000 tive, junto com amigos, uma banda chamada “Aldebaran”, que participou em vários eventos regionais em Guaratinguetá, Aparecida e Lorena. Sempre cantando composições próprias, onde eu sempre fui o letrista, participamos de um Festival Regional organizado pela Secretaria de Cultura de Aparecida e fomos premiados com o melhor arranjo instrumental.

 

Uma de nossas músicas, “Viajar”, foi à final do Festival de Música da FIESP em São Paulo.

E também tivemos o prazer de tocar na Praça Arnolfo Azevedo em Lorena, por convite da Secretaria de Cultura.

No Aldebaran, além de letrista, eu era o cantor.

Ainda no início dos anos 2000 apresentei durante um ano, junto com mais dois amigos, um programa na Rádio Aparecida FM chamado “MPB Futebol Clube”. Um programa que só tocava música brasileira e onde comentávamos sobre os músicos e as músicas que eram executadas.

Por fim, houve um hiato de cerca de 20 anos, um recolhimento, um período de reflexão e realinhamento de caminhos, até que veio o período da Pandemia.

E aí, finalmente, voltei a escrever, a compor músicas. E já são cerca de 50 novas músicas e textos.

Se me descrever pudesse, diria que sou um apaixonado pela vida, pela beleza, pelas pessoas e pela figura feminina.

E sou um apaixonado pela minha terra, o Vale do Paraíba. Por suas montanhas, por seus rios, por seus caminhos e pelo mar que está logo ali, em Paraty.

Me dói o sofrimento e me apaixona a beleza das pessoas, da nossa gente. E é isso que observo, que reflito e que expresso. É sobre isso que falo, que escrevo e que canto.

Sou um artista popular de palavras suaves, de harmonia delicada e da voz mansa.

Sou um menino, sou um homem, sou entregue a arte.

E sobre o texto e meu violão me debruço sempre a refletir sobre as situações, sobre a beleza da minha terra, sobre as pessoas e, essencialmente, sobre o amor.

Ao fim, me sinto um canal de expressão, do meu e dos muitos sentidos e formas. Como um fogo que queima em alguém que que gritar, mas se acalma e se delicia quando, ao entardecer, se põe a escrever um texto e compor uma música, esse sou eu.

Alguém que, simplesmente, se pretende artista e quer compartilhar sua obra.

É isso. Esse sou eu…

Meu nome? Beto Toledo.